Segundo a denúncia do Ministério Público, prefeito ficava longe do município, já que cursava residência em SP com carga semanal de 60 horas. A defesa do prefeito disse que se manifestou no sentido de acatar a ordem judicial, mas que está buscando os direitos nas vias legais. O prefeito de Durandé, Adriano Alves Feitosa (DEM), foi afastado provisoriamente do cargo pela justiça. A decisão foi assinada pelo juiz Marcos Paulo Coutinho da Silva, da 1ª Vara Cível, Criminal, da Infância e da Juventude e do Juizado Especial Cível Manhumirim.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Adriano exercia simultaneamente o cargo do executivo municipal e a residência médica no em um hospital em São Paulo, com uma carga horária de 60 horas semanais, o que fazia com ele ficasse longe da prefeitura durante os dias úteis desde fevereiro.
Ainda segundo o MP, o prefeito usava veículos e servidores do município para fins particulares, como deslocamento entre Durandé e aeroportos, além de viagens custeadas com dinheiro público, sem justificativa.
De acordo com a decisão, ele ficará afastado até a posse do próximo gestor, em janeiro de 2025.
O que diz a defesa
Leia nota na íntegra
“A defesa do prefeito disse que se manifestou no sentido de acatar a ordem judicial, mas que está buscando os direitos nas vias legais, haja vista não ser justo afastá-lo a 19 dias do fim do mandato, sem que haja qualquer denúncia de dano ao erário ou de malversação dos recursos públicos.
Em relação a posse do Presidente da Câmara, a defesa informou que na decisão judicial não há determinação de posse do mesmo, sendo esta decisão totalmente contrária à decisão liminar. “
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